O que estamos temendo de fato, quando perdemos a nossa vida? Qual a grande questão com relação a perda da vida?
No mundo materialista em que vivemos, o grande medo da morte está muito mais ligado ao medo do nada, medo de deixarmos de existir como um todo, de perdermos tudo que acumulamos ao longo de nossas vidas, não só em termos materiais, mas em termos de conhecimento. Tememos perder tudo aquilo que acumulamos ao longo de todas as experiências que tivemos enquanto vivos nessa dimensão física.
O que não somos capazes de perceber, devido ao esquecimento ao qual somos submetidos antes de encarnarmos no plano físico, é que na verdade estamos temendo algo que já aconteceu, algo que acontece quando nascemos, e não quando morremos! E no plano Kármico instituído nesse planeta, isso significa dizer que nos submeteremos a essa "morte" muitas e muitas vezes. E no fundo, em nosso subconsciente, o que desejamos é que isso não aconteça mais.
No mundo em que vivemos, a informação é algo que nos é negado por completo. Afinal de contas, é isso que caracteriza a "Era das Trevas"! Além de nos submetermos a um processo de esquecimento total, também vivemos em um ambiente onde as respostas são inexistentes, precisam ser buscadas, pesquisadas, testadas, avaliadas. Não é que elas não existam, mas ficam confinadas a grupos específicos que distorcem e manipulam essas informações de acordo com seus interesses pessoais, seguindo um plano próprio de controle sobre o processo criativo de mentes criadoras submetidas ao "Véu do Esquecimento".
Vivemos em uma total escuridão. Mas é importante considerar que essa experiência de uma desconexão ilusória da Fonte Primordial, Deus Pai / Mãe, é uma escolha nossa exatamente para podermos tomar conhecimento do que é "viver com medo". Fazemos isso exatamente para podermos entender o que é o Amor Incondicional, pois só vivendo em um ambiente totalmente ausente disso, é possível perceber a importância dessa energia.
Isso pode parecer absurdo, mas não podemos saber o que é a abundância, sem ter conhecimento do seu oposto, que é a escassez. Não podemos saber da luz, se não sabemos o que é a escuridão. Não podemos saber o que é o prazer, se não conhecemos a dor. Não podemos saber o que é a união, se não sabemos o que é a separação. A experiência na dualidade nos permite ter essas respostas, e por mais absurdo que isso possa parecer, isso de fato proporciona uma evolução espiritual incrível e inimaginável!
Por isso vivemos nesse filme de terror constante.
Podem observar o que no geral acontece nesses filmes, que simbolizam não só o pavor do desconhecido, mas também a necessidade de burlar a morte, muito embora isso tenha um preço a ser pago. Um vampiro, depois de ser atacado por um outro vampiro, ou talvez depois de fazer algum pacto com o reino das trevas, não passa a ter super-poderes e viver eternamente, além de sofrer um certo processo de rejuvenescimento? Essa talvez seja a maior evidência de que buscamos prolongar a nossa existência no plano físico, acreditando que dessa forma vamos conservar tudo aquilo que possuímos, material ou imaterialmente. Mas isso tem um preço, já que se trata de um pacto com as trevas: viver dependendo de sugar sangue de outros humanos, ou seja, tirar suas vidas em favor da sua!
Os zumbis mortos-vivos continuam vivos, embora permanentemente inconscientes, contanto que se mantenham comendo carne de outros seres humanos. Os lobisomens também se tornam imortais, embora não tenham controle sobre sua transformação que acontece em toda noite de lua cheia e se alimentem de carne humana. Frankenstein, o famoso romance escrito por Mary Shelley, escritora inglesa, também mostra um homem em busca da imortalidade, onde ele ressuscita uma criatura feita de pedaços de corpos de várias pessoas falecidas, sempre procurando os pedaços ainda em perfeito estado, com o intuito de ressuscitar essa criatura se utilizando da eletricidade gerada por condições atmosféricas em uma noite de tempestade. O resultado é uma criatura viva, mas ausente de empatia, que vai fazer de tudo para se manter viva.
Hoje sabemos da continuidade da vida após a morte, e quem ainda não tem essa consciência faz isso por escolha própria, por medo daquilo que insiste em considerar algo proibido de ser conhecido. Um certo apego ao medo do desconhecido e a escuridão.
Claro que existem os filmes que exploram o plano espiritual como sendo algo perigoso e que vai tentar te matar de alguma forma, exatamente para inibir a nossa curiosidade natural de saber da Verdade do que acontece depois de deixarmos de existir no plano físico. Mas isso nunca foi capaz de impedir que muitos se aventurassem a fazer essas perguntas para quem já se encontrava do outro lado, e foi dessa forma que o ser humano começou a despertar para a verdade da continuidade da vida e dos planos dimensionais superiores. Foi dessa forma que os seres humanos têm continuamente despertado de sua inconsciência e estão buscando sua re-conexão com a Fonte e a espiritualidade Universal.
Como já falei em textos anteriores, depende de cada um de nós vencermos nossos medos para buscarmos nossa evolução natural, e nos libertarmos de vez da escuridão que temos vivido e colocar um fim ao grande filme de terror que temos vivido ao longo de todo esse tempo.
Essa é a grande Verdade dos filmes de terror!
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