segunda-feira, 18 de abril de 2022

A Verdade Dos Filmes De Terror - Mortos-Vivos

 

É engraçado perceber como é possível entender toda a estrutura intrínseca da nossa sociedade, fazendo uma análise desses monstros dos filmes de terror, e o quanto eles representam a nós mesmos.  Na verdade, existem exemplos na natureza que também imitam essa interdependência existente entre todos.

 

Foi fundamental que eu começasse essa análise detalhada à partir dos vampiros, pois todo o resto, de certa forma, são derivados deles.

 

Senão, vejamos... Mortos-Vivos!  Cinematograficamente falando, a única diferença é que eles comem carne humana, ao invés de beberem sangue.  E também são seres descerebrados, não são estratégicos ou analíticos como os vampiros.  Agem por total instinto de sobrevivência, sem pensarem muito em como fazerem isso.  Apenas precisam se alimentar, consumir.  Alguma semelhança com a realidade que vivemos?

 


Alguém já parou para se questionar qual a razão para tamanha profusão de filmes sobre mortos-vivos?  Será que pura e simplesmente existe um gosto, uma preferência pelo tema?  Por que essa insistência?  E por que insistir que o apocalipse, ou em outras palavras, o dito "Fim do Mundo", vai ser com o mundo povoado por mortos-vivos?  O que isso diz sobre nós mesmos?

 

Já não disse que os vampiros representam a aristocracia, as elites dominantes e controladoras, detentoras de todo o dinheiro do mundo?  Eles não controlam praticamente tudo?  Será que conseguimos chegar a uma conclusão?

 

A verdade é que NÓS é que somos considerados os mortos-vivos, e muitos de fato assumem esse papel desde muito cedo.  Muita gente, literalmente, desde muito cedo, parece que nasceram mortas, sem vontade de viver.  Simplesmente seguem regras, obedecem a tudo, não questionam nada, escolhem não pensar em nada, apenas seguem as diretrizes da sociedade.

 

Isso tudo, de fato, começa com a repressão dos nossos pais, que por conseqüência também foram reprimidos pelos seus respectivos pais, depois pela escola, pelos diversos mortos-vivos que os cercam.  E como ninguém quer ficar isolado, todos querem fazer parte de um grupo, se sentirem aceitos... E como desde cedo somos ensinados que a única forma de sermos aceitos é através de seguirmos as regras... Nós passamos a seguir as regras, porque queremos ser "amados" e aceitos, e fazermos parte da sociedade.

 

Entendem agora o porquê de existirem tantos filmes sobre mortos-vivos?  São os grandes poderosos, a aristocracia, a elite dominante, os vampiros dizendo que somos mortos-vivos, e que não devemos pensar, não devemos sentir, não devemos fazer outras escolhas a não ser escolhermos os sapatos que queremos comprar, ou o próximo vestido, a calça, o blusão, o próximo carro, a nossa próxima casa, quando vamos nos casar e ter filhos, qual será nosso próximo emprego, a quem nós escolheremos nos escravizar e de que forma.  O que vamos escolher fazer para servir o sistema até o dia da nossa morte, efetivamente.

 

E no entanto, vivemos literalmente MORTOS por seguirmos todas essas regras da sociedade!  Abrimos mão de seguirmos nossa essência, de sermos pintores, músicos, escritores, fotógrafos, cinematógrafos... Seres verdadeiramente criativos que somos, para sermos um mero funcionário em uma corporação, ou mesmo um simples comerciante em uma loja de conveniência.

 

Se pensarem direitinho, a relação, mesmo que alegórica, entre vampiros e mortos-vivos é algo simbiótico e complementar: Os vampiros caçam e matam para beberem o sangue, enquanto os mortos vivos se alimentam dos restos mortais daquilo que sobrou.  É como a relação entre os predadores naturais, como lobos e felinos predadores, e as hienas e os urubus que se alimentam de restos.  Eu não disse que havia paralelo com a natureza?

 

Precisamos parar de bancarmos os mortos-vivos, porque agora é hora de vivermos as nossas vidas ao máximo.  Somos todos Deuses poderosos e criadores, temos todo direito a liberdade de vivermos nossas vidas do jeito e da forma que quisermos criar a nossa realidade para nós mesmos, e ninguém deve nos dizer como pensar, o que sentir, o que fazer, como seguir, de que forma proceder, ou o que devemos consumir.

 

Soberania é a palavra de ordem, e devemos aprender a sermos soberanos, a sermos indivíduos que tem direcionamento próprio, não importando se isso nos torna diferentes uns dos outros.  Devemos acolher nossas diferenças, e devemos ser quem viemos para ser nessa vida, nesse planeta, nesse universo!  Não nascemos para sermos iguais, mas para sermos diferentes e aprendermos com nossas diferenças.  Devemos assumir nossas paixões, a vida é apaixonante em todos os sentidos.

 

Acima de tudo, somos seres multidimensionais, temos toda uma equipe espiritual para nos guiar e nos indicar (nunca impor) o caminho a ser seguido.  Nosso coração é nossa melhor bússola e orientador, não devemos seguir regras ditadas por ninguém!  Apenas devemos respeitar as diferenças, aceitá-las, aprender com elas, trocarmos informações, mas sempre decidindo para si mesmos o que pode ser melhor em nossas vidas, nunca permitindo que outros nos digam o que é melhor para nós.  Isso é que significa ser Soberano!

 

Não somos mortos-vivos, e não viemos aqui só para consumir e seguir regras.  Agora é a hora de fazermos a diferença simplesmente SENDO diferentes, sendo quem somos em essência.  Podemos ser caçadores e predadores se assim for necessário que sejamos, e não precisamos de ninguém que nos forneça restos para nossa sobrevivência.

 

Escolham serem lobos ou leões, nunca hienas ou urubus!


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