Se estão obcecados pelo tema do
amor e não conseguem compreender o que está ocorrendo, saibam que a vossa
dificuldade consiste em procurar o amor fora de vocês. Estão procurando uma outra pessoa que dê
significado a suas vidas e os autorize. O
não ter essa pessoa, os faz se sentir irritados, inúteis, sem valor. Este foi o padrão em que cresceram, que seus
pais e a sociedade lhes apresentaram. Repetimos
que o mais importante é amar a si mesmo e respeitar a Terra. Mas vocês esquecem e continuam procurando o
próximo relacionamento que esperam torná-los inteiros, completos. Acham que sem um companheiro serão menos
aceitos pela sociedade e assim começa a solidão. Precisam aprender a ficar sós. A solidão é um estado mental. Vocês nunca estão sozinhos. Existem milhões de entidades à vossa volta. Se parassem de sentir pena de si mesmos,
descobririam que existe uma quantidade enorme de informação sendo
constantemente enviada, e a vossa vontade seria, sem dúvida, estar sozinhos
para poderem receber os contatos.
Quando amam a si mesmos e param
com a obsessão de encontrar uma outra pessoa para amá-los, são capazes de
aceitar o que os outros têm a oferecer. É
imprescindível valorizar-se, para não começar um novo amor disfarçado. Se decidem-se por um companheiro, se desejam
vibrar com alguém e não recebem o que estão querendo, nada de resmungar,
reclamar, fazer biquinho e querer que a pessoa mude de acordo com as vossas
necessidades. Se estabelecem um ideal
para si mesmos e ele não acontece, simplesmente mudem a vossa realidade e sigam
em frente sozinhos até encontrar alguém que reflita esse ideal. Enquanto isso, vibrem em amor por si mesmos,
respeitem-se e percebam que a jornada aqui na Terra visa o auto-conhecimento
através do relacionamento com outras pessoas, não apenas com casais, marido e
mulher. A jornada aqui é dedicada a
respeitar o vosso corpo físico e a singularidade do vosso Eu, à medida que vão
cruzando com as vidas de outros seres. Permitam-se
trabalhar com o Eu, deixem o vosso Eu evoluir.
Vocês têm medo da intimidade
consigo mesmos, de estar sozinhos com o Eu. Uma vez desenvolvida essa intimidade, o
silêncio, o amor por si, a contenção da própria energia, irão estabelecer esse
mesmo aspecto de intimidade como padrão de intimidade com outra pessoa.
(Mensageiros do Amanhecer -
Barbara Marciniak - Cap. XX)
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